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Uma Pedagogia da Curiosidade

  • Foto do escritor: Paulo Magalhães
    Paulo Magalhães
  • 7 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de ago. de 2023


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Suplemento ao Nouvel Educateur nº 4 de 10 de novembro de 1976

Apresentação do projeto e das intenções: a curiosidade da criança abre-lhe o caminho para uma verdadeira pesquisa e formação científica


De Christine, que começa agora a falar e que, ao encontrar um pedaço de barbante per- gunta: “É pra fazer o quê?”, passando por Marie-Ange (1o ano), que entra na classe di- zendo, visivelmente impressionada: “Professora, a grama cresce!”, e Christian (10 anos), que declara com ênfase: “Professor, quando passo numa poça de lama, digo que molha toda a roda e Pierre diz que não!”, exprimem-se a mesma curiosidade e a mesma neces- sidade de compreender.


Que essa curiosidade aborrece muitos adultos, é um fato certo: “Eles fazem muitas per- guntas!” Mas para nós, pedagogos Freinet, essa mesma curiosidade constitui um notá- vel ponto de partida: se a deixamos se desenvolver, se construímos em torno dela os trabalhos que a prolongam e tentam responder, ela nos leva, entre outras coisas, a uma verdadeira pesquisa científica.




























































































































Apresentação do projeto e das intenções: a curiosidade da criança abre-lhe o caminho para uma verdadeira pesquisa e formação científica


De Christine, que começa agora a falar e que, ao encontrar um pedaço de barbante per- gunta: “É pra fazer o quê?”, passando por Marie-Ange (1o ano), que entra na classe di- zendo, visivelmente impressionada: “Professora, a grama cresce!”, e Christian (10 anos), que declara com ênfase: “Professor, quando passo numa poça de lama, digo que molha toda a roda e Pierre diz que não!”, exprimem-se a mesma curiosidade e a mesma neces- sidade de compreender.


Que essa curiosidade aborrece muitos adultos, é um fato certo: “Eles fazem muitas per- guntas!” Mas para nós, pedagogos Freinet, essa mesma curiosidade constitui um notá- vel ponto de partida: se a deixamos se desenvolver, se construímos em torno dela os trabalhos que a prolongam e tentam responder, ela nos leva, entre outras coisas, a uma verdadeira pesquisa científica.


 
 
 

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